sábado, 23 de outubro de 2010

Milho

Meus filhos adoram milho em todas as suas versões: cozido, assado, cuscuz, polenta, bolos, pães, mingaus e vários outros. No Planalto Central do Brasil temos a pamonha, um maravilhoso derivado de milho verde moído e cozido em invólucro feito da própria palha do vegetal. No Rio Grande do Sul há um prato semelhante, a polenta de milho verde, produzida com cereal novo, liquidificado, coado e cozido em panela de ferro. Esta receita, porém, é inferior a da legítima pamonha pois elimina substancialmente fibras importantes.

O milho foi introduzido na Europa após a descoberta da América, de onde ele é originário. Se a aveia se dá melhor durante a estação fria, o milho prefere o calor. Esse cereal ocupa um grande lugar na alimentação dos habitantes das regiões quentes (Ásia Menor, África do Norte, certas regiões da América etc.). O grão desses países e de outros lugares, é maior e mais doce do que o produzido na França.

O milho não é grande construtor, sua proteína é carente de certos aminoácidos essenciais, mas é um bom energético. Sua riqueza em hidrato de carbono é grande e contém bons ácidos graxos e açúcares. A farinha de milho deve ser fresca, pois oxida rapidamente.

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